quarta-feira, 17 de maio de 2017

paleta de tinta a òleo

A cabeça aberta a marteladas
O julgamento do diabo
Quantas vezes fosse juiz
Saberia o fogo destituir
O bocado de cores torpes
Acender e arder em chamas
De onde saem as portas do inferno
Frio e lamacento de merda e sangue
Tudo que foi pensamento sofre
Da maldição do cérebro estéril
Sobram delícias e vermes
Outras partes esfomeadas
Remédios controlados e deuses
Infinitas horas perdidas
Do relógio jamais inventado

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